“Twist” estrutural revoluciona a engenharia no primeiro ‘edifício-árvore’ do Brasil

Divulgação/Fischer Group

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A torção da estrutura permite vistas privilegiadas para o oceano, otimiza a eficiência energética e integra design biofílico ao ambiente urbano,  elementos que destacam o Auris Residenze como um marco arquitetônico no país. O empreendimento, localizado no litoral catarinense, em Balneário Camboriú, tem VGV de R$ 97,5 milhões e ticket médio de R$ 4,4 milhões.

Em Balneário Camboriú/SC, cidade marcada pelos seus arranha-céus icônicos e por ter o metro quadrado mais valorizado do país, inovações surpreendem o público do Brasil e do exterior na construção civil. É o caso do  Auris Residenze, o primeiro “edifício-árvore” do Brasil que alia  design biofílico disruptivo, sustentabilidade e inovação, incluindo ar mais puro e até água filtrada em todo o condomínio. Desenvolvido pelo Fischer Group e com projeto apresentado recentemente, assinado pelo renomado arquiteto italiano Marco Casamonti, da Archea Associati, o empreendimento promove uma reconexão entre o ambiente urbano e a natureza. Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 97,5 milhões e ticket médio de R$ 4,4 milhões por unidade, o Auris Residenze contará com 26 apartamentos exclusivos, sendo um por andar, cada um com uma média de 187 m². O edifício terá 131 metros de altura e uma área total construída de 11.557 m². 

Entre os diferenciais, segundo Casamonti, um dos maiores desafios do projeto foi harmonizar o conceito do “twist” — uma fachada rotacionada que se orienta como um girassol em direção ao mar — com a resistência aos ventos da região e a presença de uma piscina no topo da torre. A solução veio através de um exoesqueleto estrutural aparente, que não apenas assegura estabilidade, mas também preserva o impacto visual do edifício, transformando-o em algo disruptivo.

“O twist não é apenas um detalhe estético, mas uma declaração de design arrojado que eleva o padrão da arquitetura residencial. Combinamos a estética ao funcional, garantindo que o edifício seja tanto um marco visual quanto uma estrutura segura e eficiente”, explica Marco Casamonti, arquiteto responsável pelo projeto.

Para Cláudio Fischer, CEO do Fischer Group, a torção da estrutura não é apenas um elemento de inovação, mas uma solução que integra funcionalidade, estética e valorização do entorno. “A ideia da torção surgiu como forma de respeitar e valorizar o entorno. Com o twist, conseguimos alinhar a fachada do edifício à vista do oceano e com isso criar uma conexão única com o mar e a cidade. Ao mesmo tempo, esse design foi pensado para otimizar a incidência de luz natural, garantir conforto térmico e proteger os apartamentos da exposição solar excessiva, com isso garantimos melhor eficiência energética e qualidade de vida aos moradores”.

Outro ponto que faz do Auris Residenze algo totalmente inovador é a fachada em concreto pigmentado no tom terracota, que reforça o conceito de “edifício-árvore”, com jardineiras estrategicamente posicionadas e brises que remetem a galhos. Esse design biofílico não só melhora o conforto térmico e, com isso, reduz o consumo de ar-condicionado em até 42%, como também cria um filtro verde natural que conecta os moradores à natureza. Além disso, o sistema de reaproveitamento de águas cinzas e pluviais reduz o consumo de água em até 52%.

Os apartamentos, um por andar, foram projetados para maximizar a vista do oceano e oferecem flexibilidade no layout, permitindo que os moradores adaptem os espaços às suas necessidades. Já os acabamentos combinam a brasilidade de materiais como madeira e couro com o minimalismo elegante do design italiano. Outro diferencial são as certificações, como WELL Building Standard, que garantem saúde e bem-estar em todos os ambientes. A previsão de entrega é para 2029.